Conscientização Tributária para o cidadão brasileiro

Cenário

 

Como Assessores de Imprensa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação- IBPT, por mais de 20 anos, participamos do processo de construção da uma consciência nacional sobre o quanto se paga de impostos no País, seja como cidadãos ou empresários.

Há cerca de duas décadas, nos anos 1990, quase ninguém, exceto contadores, contabilistas e advogados falavam sobre tributos, o tema era tabu para as pessoas comuns, por absoluta falta de conhecimento dos números e análise das consequências de se pagar tanto imposto.

 

Estratégias de conscientização via imprensa

 

Mediante a divulgação de estudos comparativos e análises críticas da carga tributária oficial, divulgada pela Receita Federal do Brasil, que devido à metodologia utilizada, sempre ficava uns percentuais acima, fomos abrindo espaços na mídia nacional, nos jornais de grande circulação das capitais, televisões, rádios e outros meios, para mostrar o quanto se pagava de impostos no País e o quanto o retorno em serviços públicos à população, como saúde, educação, infraestrutura eram precários.

 

Para reforçar a divulgação midiática, começamos a montar os Feirões dos Impostos, em parcerias com entidades representantes da sociedade civil, nas principais capitais brasileiras, destacando quanto de tributo estava embutido em cada produto. As pessoas paravam para ver a quantidade de imposto que pagavam em um quilo de arroz, de café, em um sabonete ou detergente, em uma lata de cerveja ou em um pacote de margarina, e ficavam abismadas.

 

Na sequência, em parceria com a Associação Comercial de São Paulo- ACSP, o IBPT desenvolveu a ferramenta eletrônica, o Impostômetro, que mede até hoje, segundo a segundo, o quanto os governos municipais, estaduais e federal arrecadam de impostos, atingindo milhões, bilhões e até trilhões por ano. Assim, nos mantínhamos conectados com toda a mídia nacional que cobre as marcas atingidas pelo Impostômetro, por meio da divulgação de press releases, e matérias técnicas sobre o tema – e naturalmente a sociedade vem acompanhando todo este movimento.  Tanto é que o Impostômetro, afixado na sede da ACSP, hoje é um dos pontos turísticos mais conhecidos na  cidade de São Paulo e já existem em outras capitais.

 

Multiplicando fatos e ações, tendo sempre a imprensa como aliada

 

Na virada do Século XXI, anos 2000, constatamos que já existia uma ampla consciência da população brasileira sobre o quanto se pagava de impostos no Brasil, mas ainda era preciso dar mais um passo. Assim, por meio de uma intensa movimentação de mídia, que trouxe o engajamento de várias entidades da sociedade civil e dos cidadãos, no dia 08 de dezembro de 2012, o Congresso Nacional aprovou a Lei da Transparência (12.471) também conhecida como a lei “De Olho no Imposto”, que obriga a todas as empresas discriminar no copum ou na nota fiscal, a quantidade de impostos contida em cada produto.

 

Esta conquista, como as demais, foram amplamente divulgadas e, nos dias atuais dificilmente um cidadão, por mais simples que seja não sabe o quanto paga de impostos no País, sobre seu salário, sua produção, e sobre todo o que consome, desde uma bolacha recheada para o filho até uma viagem internacional.

 

O resultado desta divulgação estratégica, cadenciada e frequente é que muitos, e inclusive a imprensa, têm cobrado dos governos atitudes no sentido de melhor utilização dos recursos públicos, para devolver à sociedade, em benefícios e serviços, o quanto arrecada tanto sobre a mão de obra quanto sobre a produção das empresas.

 

Se você quiser saber mais como obter resultados positivos na mídia, e inclusive desenvolver estratégias de divulgação para sua empresa, sua entidade e até mesmo suas competências individuais, entre em contato.

Um grande abraço
 

Lenilde Plá de León

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