O universo da comunicação nunca foi tão voraz como nos últimos anos. Cada dia somos surpreendidos por ferramentas e inovações que revolucionam nossa maneira de incrementar relacionamentos, expor informações e dar visibilidade às marcas, ou seja, fazer comunicação.
Ousaria dizer até que é um mundo antropofágico, onde cada ferramenta, inovação, chatbot, corre para engolir o outro, numa ciranda interminável de produtos e serviços novos, que tem como único alvo a nossa atenção. Haja vista o recém-lançado DeepSeek, chatbot chinês de tecnologia IA, que entrou no mercado recentemente já desbancando o ChatGPT, líder absoluto em busca de informações pela internet.
A briga entre eles está feia, mesmo porque envolve interesses e estratégias internacionais entre Estados Unidos e China, todos querendo ser pioneiros e líderes em Inteligência Artificial no mundo.
Para nós, comunicadores, essa peleja é boa, porque as ferramentas disponíveis, ou a baixo custo, nos abrem mais opções e possibilidades de executar nossas tarefas básicas, contudo, não devemos nos inebriar nesse mar de facilidades e esquecer que comunicação é coisa séria, que deve ser trabalhada artesanalmente, personalizada, dirigida, para alcançar os resultados desejados.
Por mais que a disputa no mercado de IA entre o ChatGPT, o DeepSeek e, agora entrando na arena, o Qwen 2.5-Max, do Grupo Alibaba, também chinês, jamais devemos perder de vista que estas ferramentas podem nos auxiliar sim, mas precisamos continuar desenvolvendo nossas estratégias de comunicação de acordo com o perfil, as necessidades e o anseio de exposição de cada marca, de cada cliente.
É importante considerar que, paralelamente à disputa declarada entre os chatbots e os sistemas de inteligência artificial, cada cliente tem a seu embate particular com a concorrência do seu nicho e, portanto, necessita se destacar, mostrar o seus diferenciais e as suas vantagens, se não será rapidamente engolido, porque a voracidade por números e resultados está em todos os segmentos.
Daí, a nossa importância como comunicadores. Para isso, precisamos ser hábeis e capazes de criar soluções de comunicação inovadoras e diferenciadas, utilizando a nossa experiência, inteligência e estratégias, que precisa superar qualquer modelo pronto que a AI disponibilize, agora de maneira tão mais fácil no mercado.
Para fechar, é importante registrar que todas as pesquisas de desenvolvimento empresarial e humano, apontam a comunicação como um dos itens essenciais para se obter sucesso no cenário atual e fazer bons negócios. Mas, certamente, uma comunicação bem-feita, diferenciada, direcionada e controlada para obter resultados.
Pensemos nisso ao observar e acompanhar a batalha dos chatbots, porque nós também enfrentamos os nossos embates e precisamos vencer a guerra da boa comunicação, confirmando a importância e a excelência das nossas atividades.
Lenilde Plá de León
CEO da De León Comunicações